O fim de semana chegou!

Você finalmente pode sair em paz com seu namorado para um barzinho, um restaurante ou uma cafeteria. É a hora de colocar a conversa em dia e esquecer dos problemas.

Mas, peraí, você não larga o celular? Então, está fazendo seu boy passar pelo phubbing, problema que está destruindo relacionamentos.Todo mundo pode passar ou fazer o phubbing com alguém.

O problema é que, para quem quer se desgrudar um pouco do celular e ter uma conversa real, essa situação é muito chata — e pode até ser motivo de desconfiança em uma relação estável.

Neste post, vamos entender:

  • O que é phubbing;
  • Como saber se você está exagerando no uso do celular;
  • Como evitar de cometer phubbing com amigos ou com o boy.
Phubbing é um problema que está destruindo relacionamentos.

Preparadas? Vamos lá!

O que é phubbing?

Criada com a contração das palavras “phone” (telefone) e “snubbing” (esnobar), phubbing é o ato de ficar tão, mas tão grudada no celular que você sequer se dá conta de que tem alguém ao seu lado.

Pense naquelas vezes em que você estava lendo um livro muito interessante que sequer viu a hora passar. As pessoas passavam ao seu redor e você nem notava. O phubbing é exatamente isso, mas com a diferença de que você está usando um celular — e não para de olhar para ele nem quando está em um grupo de amigos ou com o namorado.

O termo foi inventado por Alex Haigh, estudante de publicidade da Universidade de Melbourne, na Austrália, em 2012. Ele fez parte de uma campanha criada para a Macquarie Dictionary e ganhou popularidade em 2013. O grande “problema” do phubbing é que ficar grudado no celular é um hábito socialmente aceitável.

Se você está no banco, no trânsito ou em algum lugar público em que precise esperar, é claro que o celular é uma excelente distração.

Além disso, é uma forma de manter contatos profissionais, olhar seus e-mails e resolver emergências sem muito esforço. Para quem é tímida, por exemplo, o smartphone também é uma excelente forma de sair de casa, acredita?

Não há nada pior do que se sentir excluída em um local. Com o celular, você não precisa se preocupar com isso. É só abrir o WhatsApp ou o Facebook que você já estará acompanhada novamente. O problema é quando esse uso passa dos limites.

O phubbing vem do hábito de olhar o celular constantemente.

Como saber se estou exagerando no uso do smartphone?

É fácil perceber quando você está exagerando no uso do celular — a maioria das pessoas se dá conta sem muito esforço. Mas em um mundo cada vez mais conectado, quando perceber que aquela olhadinha no smartphone passou de um hábito para um vício?

Observe:

  • Você está fazendo alguma coisa, para dar uma olhada rápida no celular e, quando nota, está há quase uma hora presa na telinha;
  • Fica muito tempo olhando as redes sociais, enquanto está em reuniões com amigos ou quando sai com o namorado;
  • Perde a hora de dormir, rindo nas redes sociais e, consequentemente, acorda bem cansada;
  • Está atrasando trabalhos e perdendo prazos por conta das olhadinhas constantes;
  • Acorda e já dá uma olhada no que perdeu durante a madrugada;
  • Chega a levar bronca dos amigos porque não sai do celular;
  • Já discutiu algumas (ou várias) vezes com seu namorado por causa do vício;
  • Acaba trabalhando mais do que deveria, porque atrasa trabalhos com o celular;
  • Trabalha mais do que deveria, porque não para de conferir seus e-mails;
  • Mal conversa com seus pais, namorado ou pessoas ao redor, porque está sempre olhando o celular.

Você se identificou com vários desses itens?

Então, está cometendo phubbing com as pessoas queridas da sua vida e, pior, prejudicando sua vida no geral. Vamos reverter esse problema?

Phubbing é o ato de ficar tão, mas tão grudado no celular que você sequer se dá conta de que tem alguém ao seu lado.

Como eliminar o phubbing da minha rotina?

O phubbing vem do hábito de olhar o celular constantemente. Quando você se dá conta, aquela conferida no café da manhã se torna um hábito de horas, feito inclusive quando está com seus amigos e parceiro.

Então, o que você precisa fazer é uma mudança de hábitos. Embora possa parecer difícil, o cérebro precisa se acostumar a uma determinada atividade para que ela se torne automática.

Enquanto fazia pesquisa para seu livro Making Habits, Breaking Habits: Why We Do Things, Why We Don’t, and How to Make Any Change Stick, o psicólogo Jeremy Dean chegou à conclusão de que, em média, demoramos 66 dias para criarmos um hábito. Mas isso pode variar dependendo da tarefa e da sua afinidade com ela.

Se você não é chegada a exercícios físicos, por exemplo, pode demorar para que seu cérebro veja a academia como algo do seu cotidiano. Mas se você gosta de dançar e resolveu levar essa atividade como uma atividade física, em poucos dias ela se tornará um hábito.

Então, se você está disposta a ter disciplina e boa vontade, veja como eliminar o phubbing do seu cotidiano:

Livro ou escrita antes de dormir

Se você é do tipo que rola na cama antes de dormir, e seu companheiro já está roncando, estabeleça algum hábito para esvaziar a mente e ter uma noite de sono tranquila.

Você pode repassar o dia mentalmente ou anotar seu dia em um diário. Além de melhorar sua escrita, sua cabeça estará mais “vazia”, já que você conseguiu colocar todo o caos mental em ordem, no papel. Outro ótimo hábito para largar o celular é a leitura. Não precisa ser algo relacionado à faculdade ou trabalho.

Aproveite para ler aquela história que você está curiosíssima. Se preferir, escolha histórias leves, que deixem sua noite mais feliz.

Celular longe da cama

Se o hábito de olhar o celular for quase irresistível, deixe o aparelho longe da cama. Assim, você vai ter que se levantar toda vez que quiser dar uma espiadinha no WhatsApp. Esse é um hábito muito utilizado por quem adora usar o modo soneca do despertador. Você é uma dessas pessoas?

Pronto: vai matar dos problemas com uma alteração só.

Phubbing é o ato de ficar tão, mas tão grudado no celular que você sequer se dá conta de que tem alguém ao seu lado.

Café da manhã tranquilo

Acredite: nada de mais aconteceu enquanto você dormia.

Caso aconteça alguma coisa urgente, a pessoa vai te ligar. Então, você não precisa acordar e já conferir suas mensagens e, principalmente, e-mails. Aproveite a primeira hora do dia para um café e um banho tranquilo.

Curta o momento em paz. Se quiser, construa o hábito de ler o jornal ou ouvir o rádio. Deixe o celular para conferir enquanto estiver no ônibus e deixe os e-mails para o horário de trabalho.

Vida offline

Um fato que faz com que estejamos sempre de olho no celular é o hábito de documentar absolutamente tudo na nossa rotina.

Por exemplo: você viu algo interessante na rua, tira uma foto/filma, coloca nos stories do Instagram e espera uma resposta. Até aí, tudo bem, mas não precisa ser tudo, não é verdade?

O mesmo acontece quando você está em um grupo de amigos. Você resolve tirar uma foto do grupo assim que todos se encontram mas, em vez de guardar o celular depois do registro, posta a imagem e fica esperando os likes e comentários. Isso é muito chato, não é verdade?

A mesma coisa acontece quando você está com seu parceiro. Numa ida a um restaurante, você tira uma foto bem romântica mas, em vez de curtir o momento, não tira o olho do celular. Então, aquele tempo especial se torna apenas uma ilusão. Você não precisa registrar todos os momentos offline.

Muitas vezes, em umaa conversa superdivertida, a gente se esquece de tirar uma foto — acredite, ela não é tão necessária quanto parece. Mas se o momento é especial, e você quer guardá-lo para sempre, deixe para tirar a foto no final do encontro e só publique quando estiver em casa.

No lugar do outro

Já pensou em se colocar no lugar da vítima do phubbing?

Pense na seguinte situação: você e seu namorado não se veem há semanas. Quando finalmente se encontram, você está louca para matar as saudades. Mas no carro, na mesa e até na cama ele só quer saber do celular. Super desagradável, não é verdade?

Então, aquela frase clichê é a mais pura verdade: não faça com os outros, o que não deseja que façam com você. Na hora em que estiver com pessoas importantes da sua vida, deixe o celular para lá.

Peça licença

Nem sempre é possível evitar o uso do celular. Se você trabalha com algo que necessita da sua atenção o tempo inteiro (medicina, saúde, direito) ou é um trabalhador freelancer, sabe como é importante se manter offline.

Então, caso alguém ligue ou mande uma mensagem urgente, peça licença a quem está com você, responda e, se possível, diga que está ocupada no momento e que retorna assim que puder.

Demonstre interesse

A mensagem que você passa quando está praticando phubbing é “o que você está dizendo não me interessa”. A pessoa que está do outro lado não tem como não se sentir ofendida. Portanto, mais do que estar desconectada, demonstre interesse e carinho por quem está contigo no momento.

Assim, sua companhia será irresistível — e ninguém vai praticar phubbing com você!

Conclusão

Viu como é possível driblar o phubbing e ter um relacionamento saudável? É claro que você não precisa cortar o smartphone da sua vida.

Moderação é essencial em tudo na vida, não é verdade? Portanto, adote isso também no uso do celular. Agora, se seu parceiro é quem está praticando phubbing, tenha uma conversa séria com ele e estabeleça limites de uso enquanto estiverem juntos. Companheirismo, sinceridade e diálogo — tanto on, quanto offline — são essenciais para um relacionamento saudável. Lembre-se disso!

Gostou das dicas para acabar com a prática do phubbing? Fique sempre aqui no blog e acompanhe os conteúdos sobre sexo, autoestima e relacionamentos!

Super Beijo!

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Texto de Cátia Damasceno

Cátia Damasceno é Fisioterapeuta especializada em uroginecologia, coach, palestrante e idealizadora do Programa Mulheres Bem Resolvidas.