Já se deu conta de o quanto a disfunção sexual feminina é um tema que merece atenção e cuidado? Além de estar diretamente ligado ao bem-estar e à qualidade de vida das mulheres,  problemas desta natureza podem interferir diretamente no prazer e na satisfação sexual comprometendo, inclusive, a saúde dos relacionamentos amorosos.

Mas, fica tranquila que estou aqui para ajudar você! Neste artigo, vou explicar  o que é a disfunção sexual feminina na prática, quais os tipos mais comuns que acometem as mulheres no Brasil e ainda vou revelar uma ferramenta poderosíssima para tratamento e prevenção desses problemas. Confira!

O que é disfunção sexual feminina?

A disfunção sexual feminina é um conjunto de condições que interferem no interesse e na resposta sexual das mulheres: podendo, inclusive, dificultar o alcance do orgasmo em alguns casos. Alguns dos tipos mais comuns são falta de libido, dificuldade em ficar excitada, ausência de orgasmo, dor durante o sexo e vaginismo.

Esses  problemas são bem mais comuns do que muitas de nós pensam e podem acontecer em mulheres de todas as idades. Infelizmente, em muitos casos mulheres acometidas não buscam ajuda ou não falam sobre essas questões devido ao preconceito e à repressão social, ainda presentes na vida de nós ainda nos dias de hoje. 

Uma das nossas principais missões aqui no Mulheres Bem Resolvidas é justamente combater este cenário e empoderar mulheres com conhecimento prático e acessível. Por isso, a seguir, vamos destacar de maneira objetiva as principais causas,  opções de tratamento  e prevenção relacionadas à disfunção sexual feminina. Acompanhe.

Quais tipos de disfunção sexual feminina mais impactam mulheres no Brasil?

Infelizmente, não existem estatísticas precisas e recentes sobre a disfunção sexual feminina no Brasil. Falando nisso, alô estudantes da área da saúde da mulher: está na hora de atualizar esses estudos, hein?

Estudos realizados em 2010 apontam que 35% das mulheres brasileiras sofriam com algum tipo de disfunção naquela época. Já outras análises, realizadas em 2013, apontam que as reclamações entre 48,5% e 65% dos casos de mulheres que procuram auxílio médico por conta de disfunções sexuais estão relacionadas à queda na libido. Ou seja:  ausência ou redução do desejo sexual. 

Outras reclamações mais comuns identificadas foram:   

  • ausência de orgasmo (anorgasmia) – 23% 
  • vaginismo (contração involuntária dos músculos próximos da vagina) – 13% 
  • dispareunia (dor intensa durante a relação sexual)  – 9,2%
  • inadequação sexual (níveis diferentes de desejo em relação ao parceiro) – 6,9%

Principais causas da disfunção sexual feminina  

disfunção sexual feminina 2

Esses mesmos estudos revelaram algo ainda mais surpreendente! A maioria dos casos de disfunção sexual investigados teve origem em aspectos psicológicos e socioculturais, como desinteresse pelo sexo, monotonia conjugal, falta de interesse da própria mulher em conhecer o próprio corpo e buscar a ajuda necessária. Apenas em uma pequena porcentagem, de cerca de 13%, as causas são orgânicas ou fisiológicas, como alterações hormonais ou doenças físicas.

Infelizmente, ainda é predominante em muitos lugares do Brasil culturas e comportamentos preconceituosos e limitantes relacionados ao prazer sexual da mulher. É como se o nosso prazer não não merecesse ser olhado com importância. Como se fosse completamente dispensável.

Agora pensa comigo: como um relacionamento se mantém saudável quando a mulher parte para a “nhanhaçãoapenas para cumprir a obrigação de agradar o parceiro, sem se divertir e sentir prazer real? Quase impossível, né?

O saudável é uma mulher sentir desejo e prazer sexual. É que o ato sexual satisfaça aos dois e que a mulher se sinta livre e segura para fazer o que gosta e como gosta. E tudo isso começa por um passo fundamental e muito importante: a mulher precisa ter autonomia para descobrir o que gosta e ter espaço para um diálogo aberto com o seu parceiro sobre essas questões.

Por isso, é fundamental que você, mulher, priorize sua satisfação sexual. Se perceber a presença recorrente de sintomas de disfunção sexual mais comuns, citadas no texto acima deste mesmo artigo, é fundamental buscar ajuda profissional.

Se é o seu caso e não sabe por onde começar, nossa dica especial é iniciar essa conversa com seu ginecologista. Ele investigará adequadamente a origem da disfunção (orgânica-fisiológica ou psicológica-socioculturais) e ajudará a indicar o tratamento mais adequado.

Disfunção sexual feminina: como tratar?

Justamente por ter uma série de possíveis origens, a disfunção sexual feminina pode ser tratada de diferentes maneiras, dependendo da causa. Alguns dos tratamentos comuns são:

1. Terapia sexual 

A terapia com um profissional especializado em sexualidade ajuda  a identificar gargalos emocionais, relacionais ou psicológicos que agem como gatilhos para a disfunção sexual feminina. Os principais resultados que impactam diretamente na melhora das disfunções são: autoconhecimento, redução da ansiedade, melhora na comunicação e aprendizagem de técnicas para melhorar a resposta sexual.

2. Mudanças no estilo de vida 

Mudanças como incluir a prática de atividades físicas regulares, alimentação saudável, gerenciamento do estresse e redução do consumo de álcool e tabaco também podem gerar melhora, inclusive no curto prazo, nas disfunções sexuais femininas. As razões são muitas, pois trazer essas práticas para a rotina gera uma série de benefícios que impactam diretamente na resposta sexual das mulheres. Os principais são: equilíbrio hormonal, melhora na circulação sanguínea, aumento de energia e condicionamento físico e, principalmente, o processo que chamo de “engostosamento”: aumento da confiança com a aparência física.

3. Terapia com Vibradores

A utilização de técnicas de estimulação sexual, como a terapia com vibradores, pode ser muito poderosa para mulheres com dificuldade em atingir o orgasmo. Nesses casos, o vibrador pode ser usado para estimular e explorar a resposta sexual, aumentar a sensibilidade  e ajudar a descobrir áreas de prazer. A parte boa é que você pode fazer tanto sozinha, o quanto junto com o mozão, explorando esse recurso como um incremento bem gostoso e funcional na hora H.

4. Ginástica Íntima

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É uma técnica que envolve exercícios de contração e relaxamento voluntário dos músculos do assoalho pélvico, gerando fortalecimento muscular e maior consciência em toda a região. Esses exercícios podem aumentar a sensibilidade na sua “cherolaine”, impactando diretamente na sua sensação de prazer sexual.

Confira alguns dos principais benefícios.

Fortalecimento do assoalho pélvico 

Esses músculos desempenham um papel importante na resposta sexual feminina, contribuindo para o aumento da lubrificação vaginal, melhora na circulação sanguínea na área genital e maior controle nas  contrações que ocorrem na hora do orgasmo.  

Controle da musculatura vaginal: 

O treinamento da musculatura vaginal dá a você mais controle dos  músculos e da pressão na parte interna da vagina. Isso ajuda muito mulheres que têm dificuldade de relaxamento dos músculos vaginais e sentem dores com a penetração.

Melhora da autoestima e autoconfiança: 

A prática do pompoarismo ajuda você a se conectar com seu corpo, aumentar a autoestima e a autoconfiança na hora da “nhanhação”.E a gente sabe, né gata: se sentir segura com a grande gostosa que você é muda tudo na hora do rala e rola! 

Além dessas linhas de tratamento mais autônomas que apresentamos aqui, ainda há os casos de tratamentos ligados diretamente a questões fisiológicas. Esses seriam os tratamentos   de condições de saúde que impactam diretamente nas disfunções sexuais femininas, tais como : diabetes, problemas hormonais, problemas circulatórios, doenças cardiovasculares, entre outros.

Por isso, caso identifique que você possa ter alguma disfunção sexual, antes de partir para o tratamento que mais gosta, é indispensável que você passe por uma consulta médica para investigar corretamente a origem  e evitar outros riscos.

Esta arma poderosa ajuda a prevenir a disfunção sexual feminina!

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Já vimos aqui o quanto uma disfunção sexual pode prejudicar muito a vida sexual das mulheres. Mas você sabia que há meios muito eficientes para trabalhar preventivamente, evitando que este cenário aconteça?

Eu estou falando da técnica milenar que exercita e fortalece  os músculos do assoalho pélvico, gerando amplo controle da musculatura vaginal. Além de aumentar a sua consciência corporal e a sua  sensibilidade, esta prática pode ser uma excelente aliada para aumentar seu desejo sexual e trazer para o seu mozão novidades de tirar o fôlego, que apimentam e criam memórias inesquecíveis para o momento íntimo do casal.  

A prática desta modalidade gera muitos outros benefícios, como melhorar a circulação sanguínea na região genital, auxiliando na redução da dor durante o sexo e, principalmente, aumentar sua excitação de uma maneira que facilita o alcance do orgasmo e proporcionando picos de prazer e sensações em uma intensidade que você jamais imaginou! 

Prazer sexual feminino é saúde: não negligencie o seu! 

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