Palestrante Cátia Damasceno: o que ninguém te conta sobre ser uma profissional de palco

Se alguém tivesse me dito lá atrás que eu estaria em cima de um palco, falando sobre sexo e relacionamento para milhares de pessoas, acredite: eu teria rido na cara da pessoa!

O que vou te contar agora pode até soar improvável, mas é real: subir em um palco transformou completamente a minha vida. Não só pela visibilidade, não só pelo reconhecimento, mas porque ali eu descobri uma versão de mim que eu mesma não sabia que existia. Uma Cátia com frio na barriga, sim, mas também com brilho nos olhos e uma conexão com o público que mudou para sempre a forma como eu enxergo meu trabalho.

Vem comigo saber mais desse babado todo!

Como tudo começou

Minha vida profissional começou no consultório, como fisioterapeuta pélvica, ajudando mulheres a se prepararem para o parto. Eu amava o que fazia e achava que seria “para sempre”. Mas a vida adora surpreender a gente, né?

A primeira vez que subi ao palco, senti algo inexplicável. Era como se uma nova versão minha tivesse sido despertada. O brilho nos olhos das pessoas, a troca que acontece em tempo real, a energia que vem da plateia… tudo isso me transformou. E foi assim que eu descobri que falar em público era uma paixão.

O frio na barriga que nunca passa

Muita gente acha que, com o tempo, a gente para de ficar nervosa. Spoiler: não para. Até hoje, antes de entrar no palco, sinto aquele friozinho na barriga. Mas é só colocar o pé lá em cima e ver a plateia que tudo desaparece. Parece que a energia do público me envolve e me dá forças.

É nesse momento que me sinto plena, conectada e viva. É como se cada palestra fosse uma prova de que estou exatamente onde deveria estar.

Julgamentos: aprendi a ligar o botão do f*%#-se

Agora, deixa eu te contar: aparecer em público tem seu preço. Sempre tem alguém pronto pra criticar. Já ouvi que quem gosta de palco é exibido, arrogante. E quando o assunto é sexualidade feminina… aí, minha filha, os julgamentos dobram: já me chamaram de vulgar, promíscua, e mais uma lista de absurdos.

Sabe o que eu aprendi? Esses julgamentos falam mais sobre quem critica do que sobre mim. No fundo, muita gente adoraria ter a coragem de subir no palco, mas como não consegue, tenta te ferir. E isso vale para qualquer área: se você ocupa destaque, vai virar alvo.

Por isso, é preciso blindar a mente. Foque em quem está ali de verdade, querendo ouvir sua mensagem. O resto… deixa falando sozinho.

Vá com medo mesmo

Toda vez que termino uma apresentação, me passa um filme pela cabeça. Penso: E se eu tivesse deixado o medo me parar? E se eu tivesse dado ouvidos àquelas vozes que me diziam para desistir? Essas perguntas sempre me dão um nó na garganta, porque sei que a resposta seria a mesma: “Eu teria perdido a chance de viver algo incrível.”

Subir ao palco não é só um ato profissional, é um ato de coragem. É colocar a cara a tapa, mostrar vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, a sua força. E, mais do que isso, é uma oportunidade de transformar vidas. Porque, a cada palestra, a cada apresentação, eu vejo o impacto que a minha história e o meu trabalho causam nas pessoas. E isso é impagável.

Minha mensagem para você, que está lendo, é simples: não deixe o medo te segurar. Ele sempre vai existir, mas a diferença está em como você lida com ele. Encare seus desafios de frente, porque é lá, do outro lado do medo, que a mágica acontece.

Agora é a sua vez de brilhar!

Foto de Taimara

Taimara

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