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A importância do diagnóstico precoce do câncer de mama

Um dos cânceres mais frequentes nas mulheres, e raro nos homens, algo em torno de 1%, o câncer de mama atinge cerca de 66.280 pessoas no país, segundo dados do INCA referente ao ano de 2020, com uma taxa de mortalidade de 17.763, sendo a maioria de mulheres e 189 homens, dados de 2018. 

Dessa forma, o diagnóstico câncer de mama precoce é a melhor forma de evitar o avanço da doença. Você quer saber como? Então confira sobre a importância do diagnóstico precoce e outras importantes informações sobre o câncer de mama!

Neste post, você vai entender melhor sobre:

  • Diagnóstico câncer de mama precoce
  •  Hereditariedade do câncer de mama (riscos)
  •  Qual a importância da mamografia no combate ao câncer de mama?
  •  O exame é doloroso?
  •  Qual a diferença entre a ultrassonografia da mama e mamografia?
  •  O que acontece se o diagnóstico câncer de mama e tratamento forem tardios?
  •  Mulheres que têm silicone na mama podem fazer o exame da mamografia?

Diagnóstico câncer de mama precoce

O diagnóstico câncer de mama precoce é essencial para o tratamento correto da doença, além de aumentar as chances de cura e sobrevida do paciente.

Para isso, é necessário fazer acompanhamento médico regular.

Bem como realizar exames periódicos, como a mamografia, oferecida gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para mulheres como faixa etária superior a 50 anos, ou com fator de risco para o câncer de mama.

Entretanto, o exame pode ser realizado em mulheres abaixo dos 50 anos de idade, caso o médico julgue necessário a sua realização. Além do SUS, o exame também pode ser realizado em hospitais e clínicas particulares. 

A cada dois anos, o Ministério da Saúde indica que mulheres entre 50 a 69 anos façam a mamografia de rastreamento, indicado para nenhuma que não tenham nenhuma queixa ou sintoma de câncer de mama.

Pacientes acima dos 70 anos não necessitam realizar o exame. p

Porém, o médico e particularidades de cada paciente é que serão analisados para a necessidade ou não de realizar a mamografia. 

Hereditariedade do câncer de mama (riscos)

Embora, o câncer de mama não seja comum apenas em pessoas com hereditariedade, esse é um fator de risco, sendo outros riscos associados a doenças, como:

Fatores ambientais e comportamentais

Alguns dos fatores de risco que podem levar ao surgimento do câncer de mama está ligado ao aumento de peso.

Ou seja, a obesidade e sobrepeso são fatores de risco, principalmente após os 50 anos. 

O sedentarismo também é um fator comportamental de risco para a doença. Além da ingestão frequente de bebida alcoólica. Outro fator de risco é a exposição frequente ao Raio-X, que emite radiações ionizantes, que podem facilitar o aparecimento do câncer de mama. 

Fatores da história reprodutiva e hormonal

Outros riscos que podem aumentar as chances do câncer de mama estão ligados a fatores da história reprodutiva e hormonal.

Mulheres que tiveram menstruação antes dos 12 anos, assim como as que param de menstruar após os 55 anos, tendem a ter um risco maior de ter a doença, por exemplo.

A gravidez também pode ser uma fator que aumenta ou diminui as chances da mulher ter câncer de mama.

A primeira gestação após os 30 anos pode aumentar o risco. 

O uso de anticoncepcional (estrogênio-progesterona) também está ligado ao risco aumentado da doença. Outro caso são as mulheres que fizeram reposição hormonal pós menopausa, principalmente aqueles que fizeram por mais de 5 anos. 

Fatores genéticos e hereditários

Os fatores genéticos e hereditários também podem ser um risco para o surgimento do câncer de mama. O histórico familiar de câncer de ovário, por exemplo, pode ser um fator de risco. 

Pessoas que tiveram casos de câncer de mama na família, sobretudo em parentes com menos de 50 anos, também ter um fator de risco. Além do mais, outro risco maior é o caso de homens que tiveram câncer de mama na família. 

Pessoas que têm alteração genética também estão mais propensas a terem câncer de mama, principalmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

Qual a importância da mamografia no combate ao câncer de mama?

Muitas mulheres já sabem da necessidade de fazer acompanhamento médico periódico e de realizar os exames de rotina, mas muitas não entendem a real importância da mamografia no combate ao câncer de mama.

A mamografia é o principal aliado no diagnóstico câncer de mama.

E como incentivo para que as mulheres saibam da importância desse exame, em 2002 foi criada a campanha do Outubro Rosa, que conscientiza sobre a doença e a detecção precoce através da mamografia.

A doença é a segunda mais frequente em tumores em todo o mundo. 

Por isso mesmo, que a conscientização com  essa iniciativa é tão necessária e surte efeito, principalmente nas mulheres, público mais atingido pelo câncer de mama.

A importância da mamografia é tanta que, um câncer de mama diagnosticado em estágio inicial, pode ter chance de cura de até 95%, ou seja, a prevenção e diagnóstico precoce é sempre a melhor iniciativa.

E a mulher deve ser uma agente que, ao invés de esperar pelos sintomas, já evita qualquer problema maior, com os cuidados básicos com a sua saúde, que é o acompanhamento regular no médico, exames de rotina e mamografia. 

Apesar do autoexame, que é o toque que a mulher mesmo pode fazer para verificar se tem alguma alteração na mama, ser importante, ele não é confiável sozinho.

Ou seja, a mamografia também deve ser realizada.

O autoexame que a mulher pode fazer por conta própria, apesar de ser necessário, só diagnosticar tumores em estado mais avançado, pois ele deve ter um tamanho razoável para ser perceptível ao toque.

Assim, caroços menores, só conseguem ser detectados na mamografia, o que torna o exame ainda mais importante. 

Um dizer que é muito popular, e precisa ser evitado, principalmente em assuntos sérios, como a prevenção e diagnóstico de doenças, é quem procura acha.

Na verdade saber o seu estado de saúde, prevenção e diagnóstico câncer de mama precoce, podem salvar a sua vida.  

O exame é doloroso?

A mamografia é considerado um exame incômodo, e essa é uma das principais razões que faz muitas mulheres evitarem realizar o exame.

Entretanto, essa dor causada durante o exame não pode de forma alguma impedir que a mulher faça a mamografia, afinal, as consequências de um câncer de mama avançado é muito pior do que o incômodo da mamografia. 

Além do mais, não são todas as mulheres que sentem dor durante a mamografia, sendo mais comum em mulheres com mama sensível. 

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), por exemplo, indica que as mulheres acima de 40 anos, faça o exame de mamografia anualmente. 

Qual a diferença entre a ultrassonografia da mama e mamografia?

Engana-se quem pensa que a ultrassonografia da mama e mamografia são exames iguais, não são.

A principal diferença entre eles é que a ultrassonografia da mama é complementar, já a mamografia é utilizado como principal exame para detecção do câncer de mama. 

A ultrassonografia da mama é realizada transformando sons em imagens, sendo um exame feio por meio de um aparelho que se desloca por toda a mama, captando as imagens.

Já a mamografia é um Raio-X da mama, que permite identificar e visualizar os nódulos existentes nessa área.

O exame de ultrassonografia da mama é indolor, já que apenas é utilizado um aparelho por cima da mama, sem apertar a região.

A mamografia, por necessitar que a mama seja levemente comprimida, é possível que algumas pessoas sentem incômodo ao realizar o exame, porém não é uma regra.

Sobretudo a ultrassonografia é indicada para mulheres com mamas radiologicamente densas.

Para verificar a presença de anomalias na região, pois esse exame pode ser mais fácil de visualizar essas alterações em mamas com maior incidência de tecido fibroglandular. 

Essa situação é mais comum em pessoas abaixo de 35 anos, sendo indicado principalmente para diagnosticar presença de nódulos ou cistos mamários. Já pacientes acima dos 35 anos, a mamografia é mais indicado.

É possível ainda a solicitação de ultrassonografia como complementar, caso o médico julgue necessário para o diagnóstico câncer de mama.

O que acontece se o diagnóstico câncer de mama e tratamento forem tardios?

O diagnóstico câncer de mama tardio pode impactar principalmente nas chances de recuperação e cura da doença.

No diagnóstico e tratamento precoce da doença, o paciente tem até 95% de possibilidade de cura, caso o diagnóstico e tratamento forem tardios, as chances de cura diminuem consideravelmente. 

Mulheres que têm silicone na mama podem fazer o exame da mamografia?

A mamografia também pode ser realizada em paciente com implante de silicone, porém, conforme a localização e da prótese, o diagnóstico câncer de mama pode ser dificultado.

Nesse caso, o médico avalia a necessidade de realizar outros exames para verificar a presença de tumores e diagnóstico câncer de mama, como a realização da ultrassonografia, ressonância magnética e outros exames. 

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